Algo que é, praticamente, um consenso entre as pessoas de bem é que essas devem-se esforçar para melhorar cada vez mais. Serem amorosas, alegres, promotoras da paz, longânimas, benignas, bondosas, fiéis, mansas, que cultivem o domínio próprio. Essas são características piedosas e, coincidentemente, são, também, classificadas nas Escrituras, como o fruto do Espírito Santo na vida do homem transformado.
Dizer que é fácil conseguir chegar ao estágio pleno da prática dessas virtudes é ser leviano: ao contrário, é muito difícil. Na verdade, podemos partir de qualquer ponto, em termos de conduta nas nossas vidas, mesmo do mais profundo abismo, mas se nos propusermos a evoluir, no sentido de alcançar essas marcas, deveremos primeiro, examinar a nós mesmos: proceder um check-up profundo das nossas vidas e posturas, a fim de estabelecer um diagnóstico, e, a partir dele, propormo-nos a eliminar os vícios, maus hábitos e erros que nos afastam das características listadas, para, em seguida, traçar um caminho que nos leve a encontrar cada um desses itens, fazendo parte de nossa vida.
É impossível ao homem natural conseguir isto, ou seja, aquele que não crê em Deus, pois sem a ajuda dEle na concepção do diagnóstico, fatalmente, incidirá em erros, os quais tornarão impossível chegar ao objetivo estabelecido.
Quando olhamos para as nossas vidas, facilmente, constatamos o quanto somos frágeis, e o quanto desagradamos a Deus, pelas nossas escolhas e caminhos que decidimos trilhar.
Assim, o nosso recurso infalível, mais uma vez, é o nosso Deus, que, não obstante as nossas faltas e afrontas que fazemos a Ele, a despeito da Sua grandeza diante de nossa pequenez, age para conosco com um amor imensurável, perdoa-nos e nos abençoa, inclusive na direção de carregarmos conosco as boas características a respeito das quais estamos tratando. Esse amor imensurável culminou com a entrega de Seu próprio filho, Jesus, para morrer em substituição a nós.
Por fim, gostaria de citar as palavras do salmista, rei Davi, quanto a buscar o diagnóstico de nossa posição de vida, e se lançar em busca de uma evolução que inclua os frutos citados. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” Sl 139: 23 e 24.