Certa vez um amigo judeu me perguntou: “Sabe por que a maioria de nós está bem, financeiramente, e isso não acontece com muitos brasileiros?”. Respondi: “Certamente, porque sabe lidar melhor com o dinheiro!”. “Isso mesmo”, disse ele, e passou a explicar que quando iniciam sua jornada de administração financeira, encaram com seriedade e responsabilidade o fato e se baseiam numa espécie de orçamento base zero (OBZ) próprio para que possam economizar, negociar com as economias e, assim, multiplicar os recursos, agindo para o curto, médio e longo prazos.
Economizam tudo o que podem, desde que acordam até irem dormir, eles e os demais membros de suas famílias.
Se considerarmos todos os elementos que são consumidos no dia a dia, depois, nos finais de semana, nos momentos de lazer e férias, os quais podem ser reduzidos para ficarem num mínimo necessário, inicialmente, e mais, aplicando-se uma disciplina rígida para que isto se estenda ao longo de semanas, meses, anos e décadas, os volumes financeiros envolvidos serão por demais significativos.
Essas economias, conforme o citado são, a partir do momento que atingem condições, negociadas no mercado, com compra e venda de ativos, especialmente, depois de bem estudar e conhecer as características de oferta e demanda, dominar os gostos e a cultura dos consumidores e o próprio mercado financeiro.
Aí está a explicação por que alguns depois de dez anos do início de sua administração financeira própria têm casa, carro e até mais bens, dependendo da condição inicial específica e do desenrolar dos fatos; já, outros, nada têm ou, ainda, o que lhes resta são dívidas e dissabores.
De fato, quando observamos algumas famílias e conhecemos, aproximadamente, suas receitas, ficamos boquiabertos, imaginando como podem ter tanto e, por outro lado, conhecemos, também, gente com ótimas condições financeiras originais que chegam à ruína, inexplicavelmente, à primeira vista.
As melhores posição e escolha estão no equilíbrio que nos permita viver sem avareza, mas com zelo, dedicação, otimizando o nosso orçamento e, portanto, o balanço entre créditos e débitos próprios.