Recentemente, li um resumo histórico do segundo reinado no Brasil publicado por alguns periódicos, cuja origem está no Diário de D. Pedro II, da Biblioteca Nacional do RJ e nos dá uma importante referência do passado para analisar o presente e decidir sobre o futuro. O fato é que o Brasil já foi país de destaque no cenário mundial, teve ótimos líderes e a república que muitos enaltecem tem, por sua contaminação e vícios, nos impingido reveses que impedem o país de se tornar pujante, condição essa que nunca lhe sai da latência.
“Em 1880, o Brasil era a 4ª. economia do mundo e o 9º. maior império da história; nos trinta últimos anos do império, a média anual do crescimento econômico foi de 8,81%; em 1880 tínhamos 14 impostos e, atualmente, são 98; de 1850 a 1889, a média da inflação foi de 1,08% ao ano; em 1880, a moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina e o Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do mundo; entre 1860 e 1889, nosso país foi um dos primeiros do mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais; em 1880 foi o maior construtor de estradas de ferro do mundo; a imprensa era livre; professores estaduais do ensino fundamental, em 1880, ganhavam R$ 8.958,00 em valores de hoje; entre 1850 e 1890, o Rio de Janeiro era conhecido na Europa como “A Cidade dos Pianos”; Pedro II vivia evitando o desperdício de dinheiro público; em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge; a família imperial não tinha escravos – todos os negros eram alforriados e assalariados, em todos imóveis da família; D. Pedro II tentou junto ao parlamento, a abolição da escravatura desde 1848; D. Pedro II falava mais de 15 idiomas; D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes, dentre muitos outros feitos”. Enfim, hora de identificar onde erramos e virar o jogo!