Estamos vivendo uma época, no Brasil, além de difícil, imprevisível. Para um país que tem como base a independência entre os poderes, é gritante a quebra desse paradigma, especialmente, pelo judiciário. Por outro lado, se pensarmos que os direitos mais básicos dos cidadãos são à vida, liberdade, família e propriedade, estamos assustados, embora havendo ataques a todos eles, especialmente, com aqueles voltados para a nossa liberdade.
A realidade é que o Supremo Tribunal Federal que deveria ser o guardião mor de nossa constituição, lançando mão de uma hermenêutica esdrúxula, e aplicando exegeses mais do que contorcidas, tem invertido o seu papel: em vez de garantir a guarda da constituição, fere-a, atrozmente. É certo que a esquerda, no Brasil, soube fazer um trabalho exemplar, contaminando as mentes dos brasileiros, através da ocupação das instituições, em especial das escolas e universidades, e incutindo nelas a chamada revolução cultural que, em última instância leva o povo a pensar conforme a agenda progressista, a qual grassa não só no Brasil, mas em várias partes do mundo.
O que o STF tem feito, portanto, é de forma despótica, garantir que esses pensamentos e valores progressistas prevaleçam a qualquer custo sobre os valores conservadores. Como? Perseguindo os conservadores que, dalguma forma têm voz, e “ressuscitaram” com o advento da eleição de Jair Messias Bolsonaro, principalmente, em 2018.
O problema é que as vozes conservadoras estão ficando temerosas, uma vez que jornalistas, influenciadores da internet, blogueiros, empresários e outros mais, os quais tiveram coragem de denunciar a ilegitimidade dos atos do STF que, sem lastro legal abriu inquéritos, desmonetizou canais da internet, mandou buscar e apreender materiais nos domicílios desses perseguidos, e até determinou a prisão de alguns deles, incluindo um deputado federal, o qual deveria ter sua imunidade parlamentar respeitada. Pior, depois de preso, recebeu a graça para a liberdade, do presidente, e, recentemente, mais uma vez, rasgando a constituição, o STF anulou os efeitos do perdão recebido.
O que poderá acontecer daqui para frente? O que aconteceu e tem acontecido amedronta e nos traz insegurança. Não podemos mais contar com o executivo executando, com o legislativo elaborando leis e com o judiciário julgando os processos. Este último tem usurpado, tanto os poderes do executivo, quanto os do legislativo, e nessa toada, nossa liberdade está sendo tolhida.
Que Deus tenha misericórdia de nós e nos socorra, para vivermos num país mais justo e próspero, pois potencial temos de sobra!