quinta-feira, 21 novembro, 2024
Solidariedade

A recente tragédia do Rio Grande do Sul, atingindo inúmeros municípios, despertou no brasileiro uma grande virtude que tem: a solidariedade.
É impressionante a mobilização que houve, da sociedade, em geral, através de entidades beneficentes, de igrejas, comunidades, empresas, pessoas físicas, dentre outros. Na verdade, parece que a maioria dos que podem ajudar lançou mão do arado e foi para a boa ação, na direção dos atingidos pelo caos que se instalou na região, em função das enchentes.
São pais, filhos, avós, netos, maridos, mulheres, enfim, famílias inteiras que foram afetados de alguma forma. Industriais, comerciantes, pecuaristas, agricultores, profissionais liberais, empregados, dentre outros, todos atingidos, alguns perdendo tudo o que tinham, outros com perdas parciais, mas que ora passam dificuldades para se manter, fisicamente. Vidas foram ceifadas, há diversos desaparecidos e não poucos feridos e doentes!
Se isto não gerasse comoção numa sociedade, muito haveria que se lamentar, mas, felizmente, não foi o que aconteceu, graças ao bom Deus, portanto, acende-nos uma esperança. É claro que num momento tão conturbado e difícil de ser enfrentado, surgiram espaços para aproveitadores, fraudadores e afins, e vários recursos foram desviados, porém, a sociedade em geral está fazendo sua parte de maneira exemplar. Somada à ajuda da sociedade civil, temos os amparos dos governos federal, estadual e municipal, de modo que o montante de todos os esforços implica, quanto maior for a ação, um tempo menor de recuperação das áreas e pessoas atingidas.
Ainda falta muito para pensarmos em voltar à normalidade, e temos que respeitar a natureza: não há alternativa neste caso.
Lembramo-nos aqui, do segundo grande mandamento das Escrituras, o qual resume junto com o primeiro, a lei moral de Deus: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo!”. Mandamento do mestre Jesus, e aplicável, nesta situação, como uma luva. Que possamos, a partir desta palavra, intensificar nossas ações de amparo para com aqueles desvalidos.
Não podemos parar, pois, conforme explicitado antes neste mesmo texto, muito ainda há que se fazer, portanto, arregacem as mãos e ajudem: com a doação de recursos financeiros, de produtos de necessidade básica, como voluntários nas diversas áreas de demanda, e conforme os seus dons, os quais podem, aqui, ser administrados para minimizar a dor do próximo.
Por fim, que Deus tenha misericórdia daquele povo, conforte e console os seus corações e os abençoe para que reconstruam suas vidas!

Leonel Zeferino é empresário.

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